Seis manifestações ocorreram nas ruas de São Paulo nesta quarta-feira (15). Os atos são parte dos protestos organizados por sindicatos e pela sociedade civil em todo o país contra as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo governo federal e em tramitação no Congresso Nacional. O ato terminou por volta das 20h e a avenida, liberada às 21h20.
A Avenida Paulista e algumas vias do Centro foram bloqueadas para carros durante a passagem dos manifestantes. Os protestos que estavam espalhados pela cidade seguiram até a Paulista, onde se concentraram no fim da tarde (veja ao final desta reportagem os locais onde houve protestos nesta quarta-feira).
No início da noite, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à Paulista para participar do protesto. Por volta das 19h20, ele discursou contra o governo Temer e criticou as reformas trabalhista e da Previdência propostas pelo presidente. Ele falou durante cerca de 10 minutos. Depois do discurso, os manifestantes começaram a deixar a avenida.
Durante a dispersão, mascarados desceram até a Avenida Nove de Julho e começaram a atear fogo em barricadas no meio da avenida. Segundo a Polícia Militar, agentes tentaram retirar o grupo, que atirou pedras e rojões. Os PMs usaram bomba de gás e os mascarados saíram da avenida.
Nesta quarta, mais cedo, o presidente Michel Temer afirmou que a reforma da Previdência vai evitar que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre em "colapso". Segundo ele, se aprovada, a reforma "não vai tirar direito de ninguém".
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